quinta-feira, 15 de abril de 2010

RIQUEZA DA LÍNGUA PORTUGUESA

Este texto é dos melhores registros de língua portuguesa que eu tenho lido sobre a nossa digníssima 'língua de Camões', a tal que tem fama de ser pérfida, infiel ou traiçoeira.

Um político que estava em plena campanha chegou a uma pequena cidade, subiu para ao palanque e começou o discurso:

"Compatriotas, companheiros, amigos!
Encontramo-nos aqui, convocados, reunidos ou juntos para
debater, tratar ou discutir
um tópico, tema ou assunto,
o qual me parece transcendente, importante ou de vida ou morte.
O tópico, tema ou assunto que hoje nos
convoca, reúne ou junta
é a minha postulação, aspiração ou candidatura
a Presidente da Câmara deste Município."

De repente, uma pessoa do público pergunta:

- Ouça lá, porque é que o senhor utiliza sempre três palavras, para
dizer a mesma coisa? O candidato respondeu:

- Pois veja, meu senhor: a primeira palavra é para pessoas com nível
cultural muito alto, como intelectuais em geral; a segunda é para
pessoas com um nível cultural médio, como o senhor e a maioria dos que estão
aqui; a terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito
baixo, pelo chão, digamos, como aquele alcoólatra, ali deitado na esquina.

De imediato, o alcoólatra levanta-se cambeleando e 'dispara':

- Senhor postulante, aspirante ou candidato: (hic)
o fato ,circunstância ou razão
pela qual me encontro num estado etílico, alcoolizado ou mamado (hic)
não implica, significa, ou quer dizer que
o meu nível (hic) cultural seja ínfimo, baixo ou mesmo rasca (hic).
E com toda a reverência, estima ou respeito que o senhor me merece (hic)
pode ir agrupando, reunindo ou juntando (hic)
os seus haveres,coisas ou bagulhos (hic)
e encaminhar-se, dirigir-se ou ir diretinho (hic)
à leviana da sua progenitora, à mundana da sua mãe biológica
ou ... à puta que o pariu !


Nenhum comentário: