sábado, 24 de outubro de 2009

Computação em nuvem(Cloud Computing)

A nuvem computacional ou cloud computing consiste em compartilhar ferramentas computacionais pela interligação dos sistemas, semelhantes as nuvens no céu, ao invés de ter essas ferramentas localmente (mesmo nos servidores internos). O uso desse modelo (ambiente) é mais viável do que o uso de unidades físicas.
Um problema originado dentro das corporações é o alto custo com Tecnologia da Informação (TI). “As organizações de TI gastam hoje 80% de seu tempo com a manutenção de sistemas e não é seu objetivo de negócio manter dados e aplicativos em operação. É dinheiro jogado fora, o que é inaceitável nos dias de hoje”, defende Clifton Ashley, diretor do Google para a América Latina.
Dentro desse contexto, o PC será apenas um chip ligado à internet, a "grande nuvem" de computadores. Não há necessidade de instalação de programas, serviços e armazenamento de dados, mas apenas os dispositivos de entrada (teclado, mouse) e saída (monitor) para os usuários.
Uma arquitetura em nuvem é muito mais que apenas um conjunto (embora massivo) de computadores. Ela deve dispor de uma infra-estrutura para gerenciamento, que inclua funções como aprovisionamento de recursos computacionais, equilíbrio dinâmico do workload e monitoração do desempenho.

Corrida pela Tecnologia

Empresas como Google e IBM foram os primeiros a iniciar uma grande ofensiva nessa que especialistas chamam de "nova fronteira da era digital", ou seja, a Nuvem Informativa (Information Cloud). Aos poucos essa tecnologia vai deixando de ser utilizada em laboratórios, passando a ingressar no universo corporativo e em breve em computadores domésticos.
O Google saiu na frente nessa grande tendência tecnológica, em 2002, com softwares de edição de textos, planilhas eletrônicas, correio eletrônico e agendas desenvolvidos para que fossem usados online, sem a necessidade de fazer o download para o computador.
Esses programas colocados na nuvem computacional são grátis e capazes de ser acessados de qualquer lugar, possivelmente livre de qualquer direito propriedade.
Essa é uma tendência que vem crescendo cada vez mais, e passa a ganhar espaço no mundo tecnologico, mas é impossível afirmar ainda se dará certo ou não. Guardar arquivos na web, utilizar programas virtuais deixando de lado os computadores domésticos em si e reforçar a idéia que tudo é de todos e ninguém é de ninguém não é uma coisa que seria bem vista por todos.
Atualmente, a Cloud Computing é dividida em tres partes:
IaaS (Infrastructure as a Service - infra-estrutura como serviço) Onde utiliza-se de uma porcentagem de um servidor, geralmente com configuração que adeque a sua necessidade.
PaaS (Plataform as a Service - Plataforma como serviço) Onde utiliza-se apenas uma plataforma como um banco de dados, um web-service, etc.
SaaS (Software as a Service - Software como serviço) Onde utiliza-se de um software em regime de utilizaçao web (ex: Google docs)

Vantagens

A maior vantagem da computação em nuvem é a possibilidade de utilizar softwares sem que o mesmo esteja instalado em seu computador pessoal. Mas podemos citar algumas outras vantagens :
Na maioria das vezes o usuário não precisa se preocupar com o sistema operacional e hardware que está usando em seu computador pessoal , podendo acessar seus dados na "nuvem computacional" independente disso;
O trabalho corporativo e o compartilhamento de arquivos se tornam mais fáceis, uma vez que todas as informações se encontram no mesmo lugar , ou seja , na "nuvem computacional";
O usuário tem um melhor controle de gastos ao usar aplicativos , pois a maioria dos sistemas de computação em nuvem fornecem aplicações gratuitamente, e quando necessário o usuário paga somente pelo tempo de utilização dos recursos , não necessitando pagar por licenças de instalação de software, como acontece hoje em dia;
No Brasil
No Brasil, a tecnologia de computação em nuvem ainda é muito recente. Os primeiros testes foram implementados em 2007, sendo que somente em 2008 começou a ser oferecido comercialmente.
A empresa Katri foi a primeira a desenvolver a tecnologia no Brasil (2002), batizando-a IUGU. Aplicada inicialmente no site de busca de pessoas físicas e jurídicas (Fonelista), durante o período que o mesmo esteve no ar, de 2002 a 2008, seus usuários puderam comprovar a grande diferença na velocidade em pesquisas proporcionadas pelo processamento paralelo. Atualizando para 2009, a tecnologia tem evoluido muito e sistemas funcionais desenvolvidos no início da década, já passam de sua 3ª geração, incorporando funcionalidades e utilizando de tecnologias como Índices Invertidos (Inverted Index).

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